Deve ser isto a definição de um governo neo-ultra-hiper-liberal que o Peixeiro Pereira costuma fazer no resto da semana.
Deve ser isto a definição de um governo neo-ultra-hiper-liberal que o Peixeiro Pereira costuma fazer no resto da semana.
Vamos tentar perceber mais uma daquelas ideias estúpidas como só existem em Portugal. Os salários e as pensões seriam depositados numa conta poupança; todos os levantamentos dessa conta seriam taxados pelo novo imposto. Ou seja, seríamos obrigados a ter a conta mesmo não querendo, para além de ser uma limitação da liberdade, como está explicado nesta mensagem.
Após a privatização do Caixote Geral de Depósitos, o governo mais liberal de sempre em Portugal continua a diminuir o peso do estado na economia, não se esquecendo de subir o salário mínimo dos gestores privados das empresas públicas.
A "narrativa" que circula por aí afirma que este governo é o mais neo-ultra-hiper-liberal de sempre em Portugal. Notícias como esta mostram que sim, que o executivo está a diminuir o peso do estado na economia e a liberalizá-la.
O secretário de estado energético afirma que há muita intervenção pública na matéria; como não é suficiente, vai aumentá-la. Liberais, não era?
Eu tinha a ligeira impressão que era bom de mais para ser verdade. Agora tenho a certeza - morrerei antes da reforma do IRC entrar em vigor. 6 a 7 anos para aprovar uma lei e publicá-la no Diário da República (parece uma boa média). Claro que vai ter um regime de transição e um período de adaptação e a costumeira espera pelo contributo do Pêésse para as alterações ao imposto. Como o Inseguro Tózé tem ideias brilhantes que interessam imenso aos portugueses, talvez fosse melhor esperar sentado.
Estava esperançoso que o conselho de ministros de ontem ia bater o record do anterior, superando as onze horas de duração. Não aconteceu: foram sete horas de reunião, incluindo a pausa do almoço. Eu estava a fazer força para entrarem no Guinness Book como o governo do mundo com os conselhos de ministros mais longos.
No final, o Alvarinho Economista apresentou um documento de 80 páginas preparado ao longo de 8 meses - dá 10 páginas por mês, uma página a cada 3 dias. Uma produtividade à portuguesa. E ficamos a saber que o executivo vai continuar a retirar o estado da economia.
Como o Cherne decretou o fim da politica de austeridade e o governo português é o bom aluno da Europa, está a seguir essa recomendação.