Para o nosso 1.º. Quem havia de ser? Acabou o ano em grande forma (na mensagem de Natal) e promete continuar a melhorar no ano que vem. É uma espécie de Sócrates no País Cor-de-Rosa, porque é a única cor que ele detecta. O desemprego está a baixar, o défice idem, o endividamento externo idem, tudo boas notícias que o nosso 1.º não nos dá para não nos deixar deprimidos.

Noronha do Nascimento ganha, pela ideia de criar mais uma entidade para controlar os jornalistas. Em Portugal, a culpa é sempre dos outros e Noronha segue esta regra à letra: para resolver a violação do segredo de justiça, nada melhor do que controlar os jornalistas.

Para Pinto Monteiro, porque fala muito e não diz nada. Isto para resumir o que ele faz em relação aos diversos casos que vão sendo investigados. Com o caso das sucatas, mostrou outra faceta do seu trabalho e de como se devem efectuar as coisas: decide-se primeiro e analisa-se depois. É a variante portuguesa da ideia americana que dá nome ao prémio.

O actual ministro da defesa desbravou caminho. Dois dos seus discípulos (Ricardo Rodrigues e Sérgio Sousa Pinto) continuaram as lições do mestre e já esta semana surgiu a 3.ª geração (Strecht Ribeiro). Foram bem ensinados no estilo caceteiro e de bojardas do guru.

Devem ter reparado que candidatei isto ao Super Bock Super Blogue Awards, sendo um claro candidato ao 1.º lugar a contar do fim. Tenho imensa crença nas potencialidades do autor (que sou eu) e do blogue.

O vencedor incontestado é Lopes da Mota, pelos seus valiosos serviços prestados em Bruxelas. Colou e não descolava, mostrando todo o respeito pelo país e pelo cargo que ocupava.

O sr. Vara é o ganhador óbvio. Teve direito a uma "entrevista" na Rêtêpê1, à nossa conta, a fazer-nos passar por parvos, com a estória do coitadinho/desgraçadinho/santinho. No próximo ano, esperam-se mais desenvolvimentos da longa-metragem Eu-sou-uma-vítima/eu-não-fiz-nada (desde que dêem uma caixa de robalos).

Tudo e todos desatam a fazer o balanço do ano, listas com o melhor do ano, revista do ano, momentos do ano e outras coisas do ano. E este ano, já andam a fazer o balanço da década, com um ano de avanço - grandes notas a matemática eles tiveram. Pensei em efectuar o balancete do ano, mas decidi dar prémios especiais e "exclusivos" da Caveira Vesga. Começa amanhã, prolongando-se até 5.ª feira. Já imagino o entusiasmo e a expectativa de quem lê o blogue.

Ouvi uns zunzuns sobre os feriados portugueses, nos últimos dois dias. Tenho a solução perfeita para o problema - férias durante 365 dias por ano (ou 366 dias nos anos bissextos), pagas e coom direito a uma "temporada" nas Caraíbas. Quem não concordar com a ideia, mude-se de país.